Pois eh...
Mas, não é o início que tem me chamado atenção e sim os intervalos. Vocês já pararam para ouvir a música que toca nos intervalos? São embalados nada mais, nada menos, por: " Que país é esse? " , de Legião Urbana (instrumental); aí, eu fiquei lembrando do desenrolar da história e da letra da música. Não é que " casam" direitinho?!
Aha! Ótima tacada!!!
A trama é, ao mesmo tempo ficticiosa e realista; isto porque, é possível tanto ver personagens que são típicos heróis e mocinhas sonhadoras,
Poderia ser só mais uma novela abordando temas atuais, mas o que me chama a atenção é a sutileza como essa abordagem é feita. E, ao meu ver, há dois persongens que mesmo em seus opostos, ou justamente por isso, poderiam facilmente transmitirem sozinhos toda a mensagem da trama: ambição, heroísmo, luta, cinismo, inocência e impunidade, que tanto assolam nosso dia a dia: Léo (Gabriel Braga Nunes) e Norma (Glória Pires)
# senta que lá vem história!
Para os que não acompanham, Norma é uma típica mulher pacata e desiludida com o amor. Víuva, nunca se sentiu realizada no casamento.
Enfermeira, após a morte do marido, trabalhou muito tempo em um hospital, onde conhecera Dalva, sua única " amiga", indo trabalhar depois como acompanhante de um velho rabugento, que além de tratá-la mal, desconfia até da própria sombra. Sua desconfiança faz com que mantenha guardado em casa uma alta quantia em dólar.
Léo, é um dos filhos do casal Raul e Wanda e irmão de Pedro, o heroi da história. Nunca foi bem sucedido profissionalmente. Trabalha no escritório do pai e volta e meia abre um rombo no orçamento da família, com seus negócios que nunca dão certo.
Léo é ambicioso e para investir em um desses seus negócios, precisa de muito dinheiro
Norma só não sabia é que ele estava "armando" para ela. Fez a moça acreditar que estava apaixonado e que viveria enfim um grande amor, conseguiu acesso a casa, encontrou o dinheiro do velho que morrera de susto, e a deixou na cadeia, sem pistas se quer de que ele existe.
Sabem, esta trama me deixou numa reflexão meio paradoxal. Sim porque, ao mesmo tempo em que me recuso a acreditar que, ainda hoje, existam pessoas tão inocentes quanto a Norma, penso que, tal recusa me faria desacreditar também na bondade humana. E aí, como viver?
O que se tornou esse mundo que me faz sentir medo de uma pessoa mal trajada na rua, enquanto tudo o que ela quer é a informação de que ônibus pegar para se dirigir ao hospital público, onde foi preciso esperar um mês pela consulta?
Qual será a esperança que me fará prosseguir?
Que país é este, meu Deus?!
A primeira abertura eu nem tinha reparado, mas sim percebi que a música dos intervalos era diferente...
ResponderExcluirNão curto muito legião embora tenha que admitir que os caras arrebentam.
E ai vai estudar de tarde? Se for a gente se vê por lá.
Obrigada pela visita Aline!
rsrs
ResponderExcluireh menina, eles são msm bons!
obrigada vc tbm!
Peguei algumas à tarde, mas são de educação; to ajeitando meu horario louco ainda. ;)